July 13, 1998
quinta-feira, 25 de julho de 2013
"At the bottom of the waterfall..."
July 13, 1998
terça-feira, 13 de julho de 2010
Verdades que não querem ouvir.
Romances, dramas, poesias, poemas...
Mas também, reflexões. Algumas que edificam e outros, que analisados,
Não se podem considerar pensamentos. Pensar. Todo ser humano tem o direito a isto.
Eis que, será que todos usam desse poder para o bem? Será que todos pensam da maneira que deveriam pensar ou do modo que querem pensar?
A mente é cheia de mistérios, aliás, tudo é um grande mistério. Mas isso não quer dizer que não há resposta. Talvez não tão concretas. Não se pode explicar o amor de Deus por nós, e ainda mais, a coragem de Cristo que deu sua própria vida em nosso nome, por nossos pecados..
Daí surge as questões. Como um ser pensante, inteligente e criado por Deus consegue rejeitar aquilo que o criou? Consegue fingir não sentir a presença de algo maior na atmosfera por medo de se tornar inferior? Ter inteligência não é a mesma coisa de ser sábio.
Mas hoje, o que mais me incomoda de verdade, é a falta de santidade. A falta de amor com o próprio corpo. Assim diz a palavra:
"Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus" (2 Coríntios 7:1).
E o que mais se encontra são pessoas se entregando ao desejo da carne antes do casamento, a prostituição de modo mais aceitável, a vulgarmente dito “suruba”, sendo levadas em conta como algo “natural” da juventude. Como natural se somos habitação do Espírito Santo? Espírito que é de Deus e é completamente Santo. É desrespeito, desamor. É ingratidão com aquEle que nos dá TUDO. Que planejou algo eterno para nós.
Que garota nunca sonhou com o casamento perfeito? Ou ao menos ser amada de verdade? E que saem à procura, quebrando a cara com o primeiro que aparece?
Esperar. Esperar em Deus é a resposta. Ele nos guarda o melhor. Ele nos cria para outra pessoa, para constituir uma família. Então porque a pressa por algo que sabemos que não será bom? Não é mais fácil aguardar e desfrutar do que nos vai fazer feliz?
Pois é, mas muitos não pensam assim... “como vou ficar sem beijar tanto tempo?! pelo amor de Deus”... “como vou ficar sem namorado no dia 12 e não ganhar presente?! Tô em depressão socorro!”
Futilidade, tentação da carne. Tudo tão desnecessário se estiver na real presença do Senhor. Vão dizer também “Como tem certeza que esse não é o certo?” Cara, é simples. Teu relacionamento tá bom com Deus? Tu se sente firme o suficiente nEle pra resistir a tentação da carne enquanto estiver com seu namorado? Então vai em frente, namore! Aproveite a vida. Mas apenas tenha certeza que isso não o fará ir pra um lugar indesejável por todos. Pelo menos os que tem consciência de que lugar é esse.
Era isso que eu queria dizer. Vamos parar de nos preocupar com nosso casamento, com a carência de nosso corpo, dos desejos por meninos bonitinhos porque isso não nos levará a nada. Talvez uma dor de cabeça quando ele te trocar por outra, ou algumas lágrimas quando você se sentir angustiada querendo terminar. Não sou pura, santa, ou a denominação que escolher. Mas procuro usar melhor do meu corpo, da minha fala, e da minha vida para que posteriormente Deus me encha daquilo que planejou pra mim.
“Deus os fez homem e mulher. Por isso o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma pessoa só” (Marcos 10:6-8)
Loucura ? Sim, sim. Tô aprendendo a ser louca por Jesus.
domingo, 25 de abril de 2010
Me diz o que te faz feliz?
Bom, em partes, não é? Depois de tanto tempo (olha isso, acho que só um mês, mas enfim) eu acho que acostumei a ficar sem pc e é até estranho... Parece que estava tão no meu passado. Não sei se foi pelos últimos dias bem estranhos que eu tive (fora de rontina, totalmente), mas sabe a real? Eu to bem feliz com isso tudo, eu acho que o Senhor tá me mostrando que tem coisas alem e, que eu não sabia viver isso, hihi. Não menosprezando os dias que tive aqui... mas bem, não era real, não é? Nem aqui as coisas eram perfeitas, não para mim.
Mas eu to feliz, de verdade, e não vejo a hora de falar com a Lizzie, meu Deus, que saudade daquela garota! Seria bom se eu pudesse mesmo é dar um abraço bem forte nela e, sabe, eu fiquei bem feliz de como a bubu mostrou sentir minha falta. Foi tão bom saber que tem gente que me dá valor aqui *o* UAHUAHUAHUA Mas tá, chega de falar, eu vou tentar fazer algum conto, sinto falta *-* e perdi todas as minhas coisas do pc. (w) inclusive as minhas historinhas, ai. ;x this is over. xx
sexta-feira, 26 de março de 2010
My wonderwall.
A areia era estranhamente confortável naquele dia de sol fresco, o vai e vem das ondas causava uma sonora incrivelmente exclusiva, relaxante. Sentia cada grão com os seus pés e mãos cravados na areia, os olhos fechados, deixando-a em transe em relação ao meio ao seu redor.
Havia pouca luz e espaço, sonolentamente começou a palpar cada área ao seu redor, os pés topavam a cada cômoda a sua frente. Queria enxergar, era incrivelmente irritante ficar as escuras. O celular que de costume estava no bolso de trás da calça jeans, já não se encontrava lá. Barulhos. Sussurros. Roncos. Não era definível o som que vinha da porta a sua frente. Tateou até achar a maçaneta. Hesitou. Tremeu. Soou.
Muita luz, espaço amplo. Cômodo vazio. Tonteou com tanta claridade e, passou a caminhar pelo novo local. Não entendia onde estava e, não se lembrava de onde vinha. Só queria seguir
O espaço branco lentamente ia se estreitando e, como um único ponto vermelho no imenso mar azul, avistou cabelos ao vento no fim daquele túnel que se formara há pouco tempo. Riu. Pulou. Correu. A figura antes indistinguível começara a ficar clara, a luminosidade que antes era apenas branco, começara a ter cores. Todos os tipos. O coração vivo novamente, pulsando a todo ritmo dentro do peito. Não sabia o que causava tamanha adrenalina, mas não se permitiu pensar naquilo. Seu corpo não resistia mais como antes, os pés ardiam como se estivessem andando sobre brasas. Finalmente, depois de tanto tempo, o cansaço havia chegado.
A figura acenava estranhamente, parecia angustiada e gritava por um nome. Estava chegando perto, esticou suas mãos para encontrar a da tal figura. Tropeçou. Caiu. Chorou. Não agüentava mais. Sabia que faltava pouco, mas o desespero parecia tomar conta de todo o seu ser. Soluçou. Gritou. Correu. A figura, agora ganhava formas. Era magra, alta e de sorriso bonito. E não era apenas angustias que qualificavam suas ações, as lágrimas correntes em suas bochechas, eram mais uma.
Jogou-se de joelho fitando o chão, exausta. Sentiu uma mão suave tocar sua cabeça e erga-la para o alto. Olhos negros lhe fitavam. Sentiu-se novamente em casa, não importava mais o que ia acontecer. Agora não estava mais sozinha. Ergueu-se com a ajuda da figura, fechou os olhos e aconchegou-se no colo da mesma com desespero.
Não sabia o que pensar. Tudo lhe veio à cabeça naquele momento. Todos os pensamentos que lhe eram inexistentes, de repentes, voltaram à tona. Havia se afogado. O mar tão grande e violento lhe fez bater a cabeça contras pedras gigantes. Lembrava-se apenas de beber água, cada vez mais e mais, e ir para o fundo do oceano. Então era aquilo a morte? Seus sentidos estavam voltando e com isso todos os pavores de aceitar ter perdido a vida. Organizou apenas uma linha de raciocínio e, apavorou-se. Elizabeth também estava ali. Seus braços eram os que a acolhiam. Suas mãos foram as que a ergueram. Suas lágrimas foram as que a espiraram. De repente, ouviu vozes. Especificamente, a de Elizabeth. Queria responder, queria poder avistar. Mas novamente estava sozinha. Sufocou.
-Acorda! Não faz isso comigo, por favor! – berrava diante aquele corpo imóvel, pressionando o peito sem movimento algum. – Não pode me deixar, oook? Eu não deixo, não deeeeeeixo... – suplicou, enquanto as lágrimas faziam uma poça sobre a camiseta da “adormecida.”.
Chorou. Rolou. Esperneou. Mas nada parecia acontecer. Seu corpo parecia ter tomado um novo peso. E podia sentir apertos em suas mãos, mesmo que não conseguisse devolver. E uma respiração completamente inversa a sua, aproximava-se de seu rosto. Beijou sua testa. Sussurrando com lentidão “Eu amo você my little girl”.
Ardeu. Doeu. Perfurou o coração como um tiro certeiro, não queria continuar daquele jeito. Era indescritivelmente doloroso vê-la sofrer daquele jeito.
Abriu os olhos. Encontrou, de verdade, aquela figura – agora, definitivamente, nada estranha -, era a face da amiga com quem passara todo o verão. Com quem planejou os maiores sonhos. Que virou noite contando histórias. Que bailou pelas ruas das cidades... Era a face que nunca esqueceria. Até mesmo quando não houvesse mais vida.
domingo, 7 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
You're the direction I follow to get home.
Emily estava no gira-gira, sozinha, como de costume. Seu rosto sempre aparentava tristeza, e, apesar de ter um sorriso incrivelmente bonito, o usava raramente. Seu cabelo era de cor castanho-claro com cachinhos soltos na ponta, e sua pele costumava ser alva, apesar de agora estar bronzeada pelo excesso de sol que havia tomado. Seus olhinhos, cor de mel, eram intensos e chamava a atenção de qualquer um, mesmo ainda sendo tão nova. Eram expressivos. Ela acabara de completar seus 7 anos e estava na segunda série do ensino fundamental - o que atrapalhava ainda mais na sua comunicação, já que todos eram mais velhos que ela, e apenas zombavam-na - e não possuía muitos amigos, era tímida.
Ela nunca se desgrudava de sua boneca, Molly, única lembrança que tinha de sua falecida avó. O cheiro de flor do campo ainda era presente na roupinha da boneca que não tinha sido lavado uma única vez, e, mesmo que parecesse absurdo, não era necessário. A boneca estava impecável, Emy tinha um grande xodó com aquilo, era sua melhor amiga, confidente de seus segredos. Além disso, tinha o seu gatinho, o Teddy. De fato os gatos eram os únicos bichos que Emy suportava, já que tinha um grande pânico com os outros. E Teddy foi um presente de seu pai, talvez o mais sincero que já tenha vindo dele, pelo menos ao ver da pequena.
Tinha um diário, no qual relatava tudo sobre os seus dias, e, o mais triste de tudo, era ler nele depois sempre as mesmas coisas. Os domingos eram seu único dia de folga, onde freqüentava a pracinha próxima a sua casa e admirava a facilidade com a qual as outras crianças brincavam. Apesar disso, sua inteligência ia além daquilo. Ela queria algo mais intenso, uma amizade de verdade.
- Eiiii! Menina, acorde. Acorde! – uma vozinha doce invadiu meus pensamentos quando imaginei estar sozinha, e, a mesma pessoa cuja voz alcançava meus ouvidos como música, fez meu corpo balançar de um lado para o outro numa tentativa falha de me fazer abrir os olhos.
Eu estava no escuro, não tinha medo, pois já havia estado lá outras vezes, mas aquela voz preocupada e desconhecida me fez querer despertar, e pela primeira vez, eu não consegui fazê-lo. O desespero tomou meu corpo e minha respiração, ao invés de ser, como de costume, quase nula, estava exasperada. Meu coração batia ligeiramente e meu corpo tremia. Será essa a minha morte? Mas, não são apenas os velhinhos que morrem? Pensava, enquanto sentia mãos pequenas e melecadas por algum doce não identificado acariciar meu rosto.
De repente, um feixe de luz adentrou meus pensamentos obscuros, deixando-os claros e vivos novamente, logo notei que era o sol que entrava por uma brecha dos meus olhos meio abertos, eu só conseguia avistar um vulto entre mim e a luz do sol.
Era uma menina, uma menina de verdade, e estava segurando em meu rosto. Será que não era um anjo? Certamente dava pra ser confundido já que sua beleza era tão grande. Seus cabelos eram ainda maiores que os meus e completamente lisos, seus olhos, escondido por trás dos óculos não deixavam de ser bonitos. E sua mão era delicada, apesar de sujinha, mas naquele momento não era nenhum incômodo, já que estava me ajudando. Quem era aquela menina? O que ela estava pensando? Um grande suspiro saiu de meus lábios e me ergui com rapidez, empurrando suas mãos para longe do meu corpo.
- Quem é você? – Gritei, ainda acalmando a minha respiração.
- Eu sou Kate, você estava aqui caída... Achei que um bicho tinha picado você. Ta vermelha e soando muito. Você se machucou? – A menina havia se encolhido devido ao meu grito, mas seus olhos me demonstravam preocupação e sinceridade. Engoli seco, arrependida.
- Obrigada, Kate. Eu sou Emily, não me machuquei... Não sei, estava rodando e de repente não conseguia mais rodar. Eu to enjoada. – Falei como nunca havia feito antes, era natural, sem medo. Eu estava mais calma.
- Minha mamãe esta grávida e tem enjôos, será que você também está? – Sugeriu ela, pegando na minha mão para ajudar-me a levantar.
- Acho que não, não vi cegonhas por aqui, Kate. – Sorri torto, eu sabia que não era bem assim a história dos bebês, mas também não sabia a correta.
- Cegonhas? Minha mãe disse que foi o médico que colocou o Matt lá na barriga dela, você tem que ver como ele chuta. Você ta aqui sozinha? Sem sua mãe? E seus amigos, onde eles estão? – Mexia em seu cabelo enquanto falava, parecia minha irmã quando estava pra arrumar namorado novo. Era engraçado vindo de uma menina do meu tamanho.
- Minha mãe está no trabalho, e a minha babá Mary ta sentada no banquinho por aí... - engoli seco quando ela fez referência à palavra amigos - Não tenho amigos, Kate... - Chutei uma pedrinha, baixando os olhos enquanto falava. E acabei enfiando minhas mãos no vestido branco com detalhes vermelhos que eu vestia. Era da mesma cor do laço que enfeitava meu cabelo. - Pode me chamar de Emy, se quiser...
- Ela nunca vem com você? - perguntou, naturalmente curiosa - Poxa, mais que triste Emy. Minha mamãe deve estar me procurando, estamos brincando de pique-esconde. Mas você pode ser minha amiga se quiser, assim podemos brincar nós três. O que você acha? – disse, sempre com um sorriso lindo estampado em seu rosto. Era de dar inveja.
- Nhuw, e-eu não sei. Não s-sou u-uma boa amiga. – gaguejei enquanto falava, era verdade, mesmo que fosse duro pra mim.
- Como não, sua boba? Todo mundo sabe ser amigo, deixa eu te ensinar. – virou-se de repente em minha direção, e pegou minha mão que estava dentro do bolso, entrelaçando nossos dedos.
quinta-feira, 4 de março de 2010
Morrer ou viver?
Escolhas que são feitas, algumas vezes, sem nenhum entendimento.
A morte é lenta e silenciosa que se ocupa de nossas vidas e nem nos damos conta.
Nos engana com suas mentiras convicentes e, nos iludi com sua felicidade momentanea.
Nos enche daquilo que mais desejamos e nos afasta daquilo que realmente devemos desejar.
Tira de nós todo nosso viver e não nos deixa provar da verdadeira paz de espírito.
Toma nossos corações pra si e nos leva a beira da loucura.
Supri nossos desejos mais insanos em troca de nossas almas.
Suga tudo aquilo que o Criador nos deu.
Nossa personalidade e capacidade de adorá-lo.
A vida, porém, constamente nos bate a porta, sempre querendo entrar.
Sempre dá um jeito de nos levar a verdade.
Mas o coração humano é falho e preguiçoso.
Orgulhoso e mentiroso.
Egoísta e medroso.
Sempre fugindo daquilo que está em seus olhos.
Mas quando a morte vem cobrar tudo aquilo que lhe foi dado,
não resta muito o que se fazer.
E aí, como fica?
Carência. Depressão. Suicídio. Morte.
Entre mais tudo aquilo que você encontre de ruim.
É isso que ela quer de você. Sugar.
Mas a vida, novamente lhe bate a porta.
Agora estendendo uma mão, quem sabe, até o pé.
E relutante, você não tem outra alternativa.
Morrer ou viver?
Viver foi a minha escolha.
Eu espero que a sua também.